Para viver é necessário
que eu morra. Uma morte na primeira pessoa, para que a primeira não seja mais 'eu'. Uma morte dos pronomes possessivos; 'meu', 'seu'. Ao
olhar ao meu redor não vejo vida nos corpos vivos. Começo a me achar morta pra
esse mundo e tenho a ousadia de gabar-me. Ao olhar para dentro de mim: Pasme!
Ainda há muita vida não morta dentro de mim! Eu ainda não cheguei ao monte
caveiras, os pregos não desceram sobre meu ego, mas a cruz esta em minhas
costas e a morte para as coisas dessa vida já faz parte da realidade que jaz.
Essa é minha esperança todos os dias.
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